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| | Fan Fic - Survivalism | |
| | Autor | Mensagem |
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Leo Exilado de Kiri
Mensagens : 32 Data de inscrição : 04/01/2011 Idade : 28
| Assunto: Fan Fic - Survivalism Qua 2 Mar - 14:58 | |
| Prólogo Chuva. Essa era á única certeza de que se poderia ter naquele país. Construções corroídas pelas guerras e pelo tempo, decoravam o local, junto com o horizonte, enegrecido pelas nuvens. A guerra havia se iniciado a pouco tempo, mas seus efeitos eram perceptíveis, até mesmo no menor detalhe. Uma fragrância podre era exalada no ar, indicava o que havia de terrível naquele pequeno país. Corpos. Vários corpos, empilhados, aos montes por todo o país.
O sangue dos falecidos era misturado junto com a água da chuva, e descia, pichando as estradas. Um cenário caótico sem duvida. Poucos eram aqueles que eram vistos caminhando, poucos eram os que estavam vivos.
Em meio a tudo isso. Em uma pequena estrada, enlameada pela terra e pelo sangue, uma figura era vista. Era uma pessoa, uma criança para ser mais exato. Podia estra morta ou estar viva. Ela estava em posição fetal, com os cabelos negros e escorridos, grudados na face. O olhar vago e sem esperança, um olhar de alguém que já havia perdido tudo, só mostrava, seu verdadeiro estado. Os olhos opacos e sem vida. O olhar de alguém que esperava a morte, como uma benção, ou esperava uma mão amiga que nunca viria, para tira-la daquele inferno.
Porém, agora não é o momento de falar dela, pois havia algo maior com se importar agora, pois outra guerra estava começando, uma guerra sangrenta e dolorosa, uma guerra de sobrevivência. | |
| | | Leo Exilado de Kiri
Mensagens : 32 Data de inscrição : 04/01/2011 Idade : 28
| Assunto: Re: Fan Fic - Survivalism Qui 3 Mar - 16:19 | |
| Parte I - Salvation
Capítulo I - Suffering -Atchin! O som do espirro ecoava por tudo que uma vez poderia ser uma cidade, mas agora era só um amontoado de prédios em ruínas. Alguns possuíam pichações ,desgastadas mas legíveis, em suas paredes como “Nos Salve” ou “A esperança nos abandonou” com uma estranha tinta vermelha, que lembrava vagamente de sangue. Uma leve garoa caía dos céus negros.
Nas ruas desérticas, nenhuma alma viva era visível, Exceto por uma estranha figura, andando em zigue-zagues, como se estivesse embriagada. Vestia uma espécie de kimono, laranja, com alguns detalhes mais claros. Os cabelos, pálidos e rebeldes só acrescentavam no visual do estranho. Uma bandana de Iwa escondia seu olho direito, deixando um ar de mistério sobre si.
Presas em suas costas, duas katanas de bainhas negras. O estranho, passou a mão no nariz, limpando os resíduos que o espirro havia deixado. Enquanto andava, via as pichações e até parava de vez em quando para admirar algumas.
- Spoiler:
Enquanto estava parado, observando uma delas que possuía os dizeres “ O Apocalipse chegou mais cedo!” Emitiu um grunhido, parecido com uma risada. E então, voltou a seguir a rua, sempre andando de maneira bêbada.
Cerca de meia hora depois, o estranho se viu, fora dos limites da cidade, circundado por diversas pilhas de mortos. Shinobis ou civis, não havia diferença, estavam todos falecidos, amontoados juntos.
O homem, então parou. Olhou e suspirou. Aquilo fazia-lhe lembrar do que estava acontecendo, humanos matando uns aos outros por comida e abrigo, a guerra sendo travada, os mortos empilhados.
Tirou o cabelo molhado da testa, e continuo andando, como se todas aquelas coisas merecessem ser ignoradas. Porém ao longe, identificou uma estranha sombra, que lhe despertou a curiosidade. Ao chegar mais perto, identificou. Era uma criança. Ela apertava as pernas contra o corpo e possuía a face escondida entre os dois joelhos.
O estranho já havia visto muitos órfãos em suas jornadas, de todos os tipos, mas eles eram sempre iguais, sempre com a aparência de desolação. Mas não podia ajuda-las, não era permitido. Com a guerra, os alimentos estavam escassos, mal tinha comida para si mesmo quanto mais para uma criança.
Entretanto. Enquanto passava pela órfã, um arrependimento descia do céu sobre sua cabeça. Como se ele fosse queimar no fundo do inferno por tamanha crueldade. Seus devaneios, são interrompidos por barulhos de passos, vindo contra si. Rapidamente e com medo o homem se esconde em uma pilha de defuntos perto da criança.
A chuva engrossava, conforme o barulho dos passos aumentava, o coração palpitava com tamanha emoção e medo, por sua mente mil ideias corriam. Afarvava nervosamente. Contou até dez, e se virou rapidamente para olhar. Eram dois shinobis, de Suna, suas vestes estavam sujas, sujas de sangue. Em suas faces, terríveis sorrisos estavam estampados.
Seus batimentos cardíacos estavam quase extrapolando os limites humanos, enquanto temia por sua vida. Pregava aos céus para que esses, tivessem piedade de sua pobre alam, e jurava que caso saísse vivo dali, cuidaria da criança que havia deixado para trás.
As vezes o destino prega peças eu nós, peças horríveis e cruéis, e o homem, só era mais uma vitima. Como ainda observava, viu quando um dos shinobis cutucou o outro e apontou em direção da criança.
No instante seguinte, cochichos começaram a ser trocados entre os dois, e pelos olhares que davam em direção da órfã, boa coisa não podia ser. E não ia ser mesmo.
O Estranho então, com medo de ser descoberto, voltou a se esconder, mas a curiosidade que se abateu sobre sua cabeça era tão grande e maligna, que ele precisou dar uma última espiada no que aqueles ninja estavam fazendo.
Prendeu a respiração quando notou que um deles estava tirando as roupas da crinaça, enquanto o outro se aproximava com suas más intenções nelas. Logo um dilema era formado na cabeça do estranho, devia salva-la ou não.
Conforme o tempo passava, a chuva ia aumentando cada vez mais, trovões eram ouvidos e o brilho aterrorizante do raio era visto. A pressão sobre a consciencial do estranho, era tanta que ele começou a trincar os dentes conforme pequenos gemidos eram ouvidos.
Com o olho esbugalhado, o homem, colocou as mãos nos ouvido para não ouvir aquilo, enquanto suas lágrimas se misturavam com a chuva. Sentia-se como se estivesse banhado pelo sangue dos falecidos, como se fosse a pior criatura no mundo.
Não soube dizer por quanto tempo ficou ali, ou por quanto tempo durou a agressão. Só consegui voltar a si, quando percebeu que chuva, antes forte, agora não passava de uma fina garoa. Seu olho agora estava bem vermelho, vermelho de desgraça.
Saiu de trás do monte dos mortos, e foi até a criança, que estava despida e suja de sangue e lama. Suas roupas estavam rasgadas e jogadas por todos os lados. E tudo indicava para mais ma fatalidade.
Mesmo sem nenhuma esperança, o estranho colocou sua mão sobre o peito dela, nada, nenhum batimento, nenhum sinal de vida. Já, prestes a tirar a mão, sentiu um resquício da vida, uma batida bem fraca a sofrida, a criança não estava morta ainda.
Suspirando, ele pegou a criança e a enrolou em uma das peças de roupa que não estava muitas sujas, e a colocou em suas costas. Aquele seria um fardo interessante para aquele homem, porque agora, eram dois que deveriam sobreviver.
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| | | Sistema Admin
Mensagens : 683 Data de inscrição : 05/08/2010 Idade : 32 Localização : Kiri
| Assunto: Re: Fan Fic - Survivalism Qua 11 maio - 11:58 | |
| AVALIAÇÃO
Interpretação: 38% ---> Sua narração e descrição das ações foi impecável.
Descrição do cenário: 28% ---> Sua descrição de cenários foi ótimo, não esquecendo de descrever nenhum dos dois lugares citados
Criatividade: 15% ---> A ideia parecia ser muito boa, pena ter acabado assim '-'
Gramática: 10% ---> Não pecou neste aspecto.
Total: 91%
Se tivesse terminado teria ganhado u.u | |
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| Assunto: Re: Fan Fic - Survivalism | |
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| | | | Fan Fic - Survivalism | |
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