O passado de um clã amaldiçoado - As descobertas sobre os Koori

Relembrando a primeira mensagem :

Aqui continuará a aventura de Mitsurugi.

Mitsu começava a ter dúvidas sobre sua teoria, que eram fortalecidas mais a cada segundo que se passava naquela misteriosa situação. O frio no ar aumentava e o céu não demonstrava mais ser dia. Tomado pela curiosidade de ver o que acontecera, ele adentra o local e se depara com o mesmo lugar de antes, mas, de alguma forma, estava ainda mais destruído. O lugar estava encharcado e boa parte da mobília destruída, cortada ou esmagada. O tio do rapaz jazia no chão, seu peito estava aberto por um corte muito grande, do qual escorria sangue. Ele possuía cortes menores pela pele mas nenhum se assemelhava àquele.
- Vieram atrás da... Mizukiri. Eles são mais fortes do que eu pensei... Me ajude, Mitsu, agora isso é pessoal.
O rapaz percebia então que a grande espada não estava mais nas costas do dono como costumava estar.

Ao entrar naquele lugar, segurava o cabo da espada esperando pelo pior, mas uma fraca e familiar voz me faz esquecer o perigo. Olhando melhor dentro do prédio, vejo um homem jogado ao chão, o sangue dele se misturava a varias poças d'aguas pelo chão, mesma cena encontrada na praia onde os pescadores costumavam ficar.

Não presto muita atenção ao meu redor, pois vou logo até o corpo, me aproximando mais pude notar um enorme corte no peito, e diversos cortes menores sobre o resto do corpo, ao ver a face logo o reconheço, nada mais, nada menos que o homem a quem julgava o culpado por tudo aquilo.

*mas...o que aconteceu aqui...se não foi ele, quem mais portaria a Miukiri?*

Suas palavras eram fracas, mas pude entende-las.

- Vieram atrás da... Mizukiri. Eles são mais fortes do que eu pensei... Me ajude, Mitsu, agora isso é pessoal.

No mesmo instante noto que a grande espada não estava por perto. Tudo aquilo fora causado pela posse daquela espada, espada que sabia muito pouco sobre a mesma.

*Aquela chacina na praia, fora causado pelos ladrões da Mizukiri, então posso concluir que retornaram a ilha de onde vim. E aquele monstro??? que merda era aquela??? *

-Me diga... pra onde foram? Quantos eram? e como eram? Vou acabar com eles...é uma promessa...

O homem parecia tentar se levantar, mas estava fraco de mais para tal ação. Sua expressão, apesar de ainda mostrar uma evidente dor, assumiu um tom brincalhão.

- Calma, não estou tão impotente assim... Eu vou com você. Só preciso que me ajude.

Ele fez, então, um movimento com a cabeça indicando uma estante semi destruída na parede direita do local.

- Ali tem um Kit de primeiros-socorros... Pegue-o pra mim e me trate um pouco, por favor. Mas quanto ao inimigo... Era um Nukkenin de Kiri que eu não conheço de nome, mas ele era um ótimo espadachim usuário de Suiton. Sim, só ele veio aqui... Quando eu disse "eles" me refiria à organização a qual ele pertence... Essa organização está atrás das Espadas da Natureza, e a Mizukiri é uma delas.

Após encontrar o homem deitado ali nos escombros e no escuro, ele abria um sorriso ao ouvir minhas perguntas.

- Calma, não estou tão impotente assim... Eu vou com você. Só preciso que me ajude...Ali tem um Kit de primeiros-socorros... Pegue-o pra mim e me trate um pouco, por favor.

Após dito isso ele me aponta uma estante caida, com uma pequena caixa de primeiro socorros ali. Sem demorar, me levanto e vou até ali pegar a caixa, volto imediatamente, ja abrindo a caixa e retirando os itens necessários para fazer os curativos.

-Mas quanto ao inimigo... Era um Nukkenin de Kiri que eu não conheço de nome, mas ele era um ótimo espadachim usuário de Suiton. Sim, só ele veio aqui... Quando eu disse "eles" me refiria à organização a qual ele pertence... Essa organização está atrás das Espadas da Natureza, e a Mizukiri é uma delas.

Iniciaria os curativos o quanto antes, para que pudéssemos deixar logo aquele local e irmos na direção deste tal Nukennin, antes que o mesmo se afastem mais.

-Pra onde ele pode ter ido?

Perguntava meio aflito e apressado, queria logo ir atrás daquele maldito assassino.

Mitsu encontrou o Kit de primeiros socorros na gaveta, assim como fora instruído. Mesmo não sendo um especialista, ele sabia fazer o suficiente para impedir a morte de seu parente, limpando a ferida maior e depois colocando ataduras sobre a mesma, contendo o sangramento. Durante tal tarefa, perguntou ao homem, aflito e apressado:

- Pra onde ele pode ter ido?

O curativo acabou de ser feito e Raidou agradeceu com um murmúrio difícil de se entender, mas no qual Mitsu pôde pescar a palavra "Obrigado". Após tal agradecimento, tratou de responder logo a pergunta que havia sido feita.

- Provavelmente para a base da organização deles. Mas onde fica eu já não sei... Estou fraco, mas vamos seguir o rastro que ele deixou e, se preciso, coletar informações...

Raidou pegou algumas pílulas de dentro do Kit e as comeu, recarregando assim seu Chakra e repondo o sangue perdido. Em seguida, começou a caminhar lentamente, esperando que seu sobrinho o acompanhasse.

Após os preparativos para os primeiros socorros, Raidou insistia em se colocar de pé, não pude impedi-lo por muito tempo, então deixo que fizesse como queria. Ele escuta minha pergunta e então a responde, com a voz ainda meio trêmula e fraca.

- Provavelmente para a base da organização deles. Mas onde fica eu já não sei... Estou fraco, mas vamos seguir o rastro que ele deixou e, se preciso, coletar informações...

Após ele se levantar, ele parte novamente para a caixa de primeiros socorros, de onde ele retira algumas pilulas negras, que são levadas a sua boca e logo digeridas. Ele caminha em direção a saida do prédio, parecia estar mais disposto e com mais vitalidae.

*Mas que tipo de pirulas são aquelas? parecem ter revigorado quase que totalmente ele que estava quase morto... Se bem que não é a primeira vez que as vejo em ação, na luta contra aquele gennin de Kumo, em um momento ele também usou algo parecido, preciso de alguma dessas na minha próxima missão*

Seguia o homem pela saida, iríamos começar a busca pelo ladrão de espadas, e com sorte talvez conseguir alguma espada lendária.

Mitsu se impressionou novamente com o poder de regeneração e de recuperação das pílulas do soldado. Andava pensando em conseguir algumas para sua próxima missão. Raidou andava junto do sobrinho, ambos não falavam nada um com o outro, cada um estava perdido em seus pensamentos.
A chuva caía agora com uma grande força, as nuvens negras no céu dali davam a impressão de que se era noite.
Caminharam quietos até a praia, mas quando começaram a andar sobre a água, Mitsu se lembra da criatura que enfrentara e ela aparece, regenerada. Raidou ficou surpreso ao vê-la.

- O que raios é isso...? Lembra o meu Jutsu, mas parece ser mais poderoso... Deve ser coisa dele. Mitsu, distraia-o... Preciso fazer uma sequência demorada de selos de mão, e meu Chakra que não está lá essas coisas não vai ajudar...

Sem mais o que fazer naquela velha casa, saiamos em busca do ladrão, uma forte chuva se iniciava do lado de fora, as nuvens negras no céu finalmente revelavam sua verdadeira finalidade. O frio só aumentava, e o climax deixava cada passo que dava mais emocionante.

Andando pela selva vazia, me esquecia que ainda era dia, a escuridão da névoa misturada com as nuvens de chuva, deixavam a passagem de sol ainda mais impossível. Logo chegávamos a praia, onde a criatura feita de agua e chakra emergia mais uma vez, estava completamente regenerada, e sua forma desfigurada me irritava profundamente.

- O que raios é isso...? Lembra o meu Jutsu, mas parece ser mais poderoso... Deve ser coisa dele. Mitsu, distraia-o... Preciso fazer uma sequência demorada de selos de mão, e meu Chakra que não está lá essas coisas não vai ajudar...

-Certo...

Não precisava de mais palavras para me incentivar a atacar aquela coisa, corria em sua direção novamente sacando minha grande espada, Portando-a com ambas as mãos iria logo iniciar um novo ataque.

*Esse bicho nojento de novo, tenho que ganhar tempo enquanto Raidou prepara seus selos, eu acredito que ganharia dessa criatura com apenas um jutsu, mas ia drenar parte de meu chakra, e preciso estar preparado pra quando "toparmos" com o tal bandido...*

Indo na direção do monstro, salto para cima, tentando tomar a altura da cabeça do monstro, ainda com a espada, giraria no ar como se rolasse no chão, empunhada desferiria um corte de cima pra baixo, quando alcançasse a altura necessária, feito isso continuaria "rolando" no ar, empunhando a espada formando assim uma sequencia de vários cortes, do topo da cabeça até a ponta do lago.

Citação :: Seria como na imagem, mas após o primeiro ataque, continuaria seguindo o mesmo ataque até o "chão"

Mitsu deu uma resposta verbal simples para Raidou, a maior parte da resposta em si foi o poderoso ataque que desferiu na criatura do mar. Podia ver, quando chegou ao chão, que havia partido a mesma em duas, exatamente na metade.

O rapaz ficou feliz ao ver o resultado do golpe, no qual a força usada foi resultado de anos de treinamento pesado. Ao se virar para ver se Raidou havia terminado a sequencia de selos, percebeu, infeliz, que a criatura novamente começou a se regenerar, prendendo-o na água pesada que formou novamente seu tronco. Ele não podia respirar, mas para sua sorte Raidou gritou algo incompreensível para alguém que estava com os ouvidos submersos e pôde sentir um repentino frio. Toda a água ali estava se solidificando, e antes que ele também congelasse, o rapaz ouviu um CRECK e a criatura se partiu em centenas de fragmentos. Pegando um no ar, Raidou foi logo dizendo:

- Belo golpe...

Pegou também um pergaminho de sua bolsa ninja. Abriu-o com uma das mãos, mostrando que ele por dentro estava em branco. Colocou o cristal sobre o mesmo e com a mão que agora estava livre, fez um de seus selos de uma mão só. O cristal desapareceu e onde antes não havia nada no pergaminho agora havia um Kanji.

"氷"

Percebeu que ficou observando o pergaminho com tanto interesse que demorou a ver que seu tio falava com ele.

- Tive uma ideia... Um amigo meu é um ninja rastreador, então pode utilizar o Chakra contido nesse cristal para rastrear o inimigo. Está na hora de visitarmos o país do fogo...

Com o salto no ar, e os múltiplos cortes na criatura, a partem em duas metades, mas nem tudo saia como o esperado, as partículas de agua logo me envolviam, e mais rápido que da ultima vez, ele se regenera, me aprisionando em seu interior.

*Merda...Aqui dentro não posso respirar, e meus movimentos estão muito pesados devido a densidade da agua...Merda, não pode acabar assim...*

O desespero ja me cercava, quando sinto tudo a meu redor se esfriando rapidamente. Mas por algum motivo, não sentia dor ao ter minha pele sendo resfriada, o monstro se endurecia, e logo parava de se mexer, trincas se formavam por todos os lados, e meu medo de ser quebrado juntamente com o monstro era grande, Mas antes de ser pulverizado junto com o monstro, Raidou salta para dentro do monstro e me retira dali.

*Nossa...esse é o jutsu que ele disse que ia usar? Por que só ele fica com os jutsus legais *

O homem assim que me salva, recolhe um pedaço de agua solidificado, que fazia parte do monstro, e abre um pergaminho em branco na minha frente, selos são feitos, e ao colocar o cristal sobre o papel, o mesmo desaparece sendo absorvido pelo mesmo, um símbolo estranho aparece sobre a superfície do mesmo.

*Nossa...isso é ainda mais impressionante, se eu pudesse fazer isso com varias espadas, eu seria invencível*

- Tive uma ideia... Um amigo meu é um ninja rastreador, então pode utilizar o Chakra contido nesse cristal para rastrear o inimigo. Está na hora de visitarmos o país do fogo...

-Pais do Fogo??? Não tem nenhum amiguinho mais perto? Você precisa sair mais ¬¬

Estava pronto para seguir uma nova viajem.

Raidou riu, começando a caminhar novamente pela água daquele mar cinzento, devido ao céu. Porém, ele estava clareando, a chuva agora já não estava mais forte como antes.

- Hahahaha, acontece que encontrar um rastreador com a habilidade dele não é tão fácil assim... É um shinobi que nunca entrou na academia, assim como eu... É do clã Yamanaka de Konoha, e por isso acho que ele é tão bom em rastreamento assim. Vamos para a cidade de Tanzakugai, que é onde ele mora.

Continuava seguindo Raidou, que me explicava um pouco mais sobre as habilidades do Rastreador que iríamos procurar.

*Yamanaka né? Se não me engano acho que é o clã de Konoha que pode trocar de mente com o oponente, mas não sei como isso ira ajudar, mas enfim u.u*

Continuava seguindo-o em silencio até que chegássemos.

Citação :: Cara, não apareceu nova mensagem aqui '-' Mals

Raidou pareceu perceber que Mitsu não estava muito interessado em uma conversa. Por isso, continuou caminhando em silêncio, dando de ombros. Mitsu não tinha mais noãoe tempo, o céu escuro não o permitia saber quanto tempo estava passando, mas, demorando um pouco, a fina linha marrom no horizonte logo se tornou terra firme abaixo de seus pés.

Olhando para o céu, podia perceber que as nuvens estavam se tornando menos densas. A chuva se tornara uma garoa fina, mas ainda gelada.

Raidou chamou a atenção do sobrinho, ele parecia pensativo.

- Mitsu... Você já despertou seu Hyouton?

Continuávamos viajando em direção ao pais do fogo, o silencio permanece por um bom tempo, enquanto percebia que a chuva grossa e pesada deixava o local, dano espaço a uma leve garoá.

Raidou parecia ficar incomodado com o silencio, então inicia uma conversa.

- Mitsu... Você já despertou seu Hyouton?

Aquela palavra, o poder adormecido dentro de mim, que ainda insistia a se ocultar, me deixar ansioso e curioso.

-Não sei nada sobre ele na verdade... a unica coisa que pude notar ultimamente, é que quando toco a agua com meus ataques de fuuton, uma leve película de gelo se forma, outra coisa é que meu corpo ignora completamente o frio e a ataques que usem a queimadura por congelamento... não foi sempre assim, percebi isso de uns dias para cá...

O homem que acompanhava o rapaz balançou levemente a cabeça ao ouví-lo terminando sua fala. Olhou um pouco para o chão, como alguém que tem uma lembrança repentina.

- Lembro de quando isso aconteceu comigo... De qualquer forma, não falta muito e eu te ajudarei a controlá-lo.

Mitsu percebia que a garoa havia parado e que o que havia agora ao redor de si era o começo de uma floresta verdejante, densa e exuberante, como a maiora das que ficam em lugares mais próximos do país do fogo. Raidou pareceu perceber que o rapaz estava obervando a natureza ao seu redor e disse:

- Essa é uma ilha que fica próxima da costa do país do fogo... É bem grande comparada àquela onde estávamos. - Em seguida, a trilha pela qual seguiam se tornou uma clareira. - E é nela que vamos acampar, por causa do dia escuro mal percebemos o tempo passar, mas já é noite, por isso que a garoa parou e o céu continua escuro. Vou fazer o primeiro turno de vigília, quando você acordar, aproveite e consiga um pouco de comida...

Assim, ele subiu em uma árvore onde ficou de tocaia, esperando Mitsu se deitar da forma mais confortável o possível na grama e o tempo passar.

A chuva ja havia parado de cair, mas o frio ainda era forte, finalmente começávamos a deixar o pais das aguas, e as primeiras arvores majestosas do pais do fogo ja apareciam, mesmo a chuva parando, o céu permanecia negro, sinal que as horas corriam e aquela missão iria se estender por mais um dia.

Ao chegarmos a um local mais aberto no meio da floresta, Raidou decide que iríamos parar ali para descansar, o mesmo se oferece para pegar o primeiro turno de vigília noturna, e sem questionar, balancei a cabeça apenas concordando com a idéia. Vou até o tronco de arvore mais próximo, e ali encosto as costas sobre seu tronco, retiro a espada das minhas costas e a coloco deitada sobre meu colo, fecho os olhos esperando ter algum descanso, e recuperar um pouco do chakra perdido no combate com o monstro de agua.

*Mais um dia sem respostas, as perguntas so se acumulam em minha mente... e quanto a este elemento Hyuton, mesmo não conhecendo muito sobre ele, sei que posso controla-lo, as vezes sonho com dois homens estranhos, e eles falam comigo sobre o segredo que deve ser revelado...Mais que diabos será isso?*

Ficaria ali, até chegar meu turno da vigília, levantaria e sentaria no mesmo local onde Raidou se encontrava, olhando tudo por ali pronto para o pior, com certeza.

Mitsu se recosta em uma das árvores da ilha da maneira mais confortável possível. Podia não ser muito, mas, para o estado de cansaço em que se encontrava por ter gastado bastante Chakra com o monstro marinho, acabou adormecendo. Dessa vez, ele teve um sonho realmente estranho.

Era difícil de entender o que nele acontecia, por ser um pesadelo. Era um sonho agitado. Mitsu, ao ser acordado por seu tio, só se lembrava de algumas imagens, sendo estas a de um lobo e, pricipalmente, a de uma escura caverna. Também se lembrava de quanto calor tinha sentido, estava suando muito.

A expressão interrogativa de seu tio dizia tudo e parecia ser a hora da troca de turnos.

Não demorou para ser abraçado pelo sono, antes que percebesse já estava dormindo e tendo os mais estranhos sonhos que podia imaginar. Logo sou acordado por Raidou que pede que trocássemos de turno de vigília, me levanto então, tomando a espada em mãos, e a prendendo nas costas novamente.

Estranhamente estava suando muito, mesmo em uma noite fria como aquela, mas ignorava este detalhe, tentava decifrar apenas o que aquela imagem de lobo e a caverna significava pra mim. Subia até a arvore onde Raidou estava e ali me posiciono me preparando para minhas horas de vigilância.

Aquela cena me lembrava minha primeira missão, onde acabei matando um garoto não muito mais velho, mas muito mais fraco, onde o mesmo roubava para sobreviver.

*Que é isso que estou tendo? Pena? Remorso? desde quando me permito ter este tipo de sentimento? na verdade...qualquer sentimento é inútil para um Shinobi*

Mitsu estava pensativo em seu turno de vigília, lembrando do pouco que conseguia sobre o sonho e até mesmo lembrando de sua primeira missão. Ele continuava perdido em seus pensamentos até que algo o despertou. Seu estômago roncava, ele tinha esquecido de arranjar comida. Era bom ele se manter cheio de energia para aquela missão desafiadora. Havia frutas em várias das árvores dali, gravetos no chão e um cachorro selvagem caminhava calmamente no lado oposto da clareira. Seu estômago roncava outra vez, quando fora a última vez que o esfomeado rapaz comeu?

A noite ficava cada vez mais escura, e a fome apertava minha barriga, não me lembrava a ultima vez que fizera uma refeição decente, mas me perguntava se deixar meu posto para procurar alimentos seria algo correto a se fazer.

A fome falando mais alto, deixo meu local de vigília, via algumas arvores frutíferas ali, além de um pequeno animal rondando o local.

Partiria então para as arvores, e recolheria um pouco das frutas dali, pegaria o máximo possível e levaria próximo a fogueira. Além de comer o máximo que pudesse delas.

O Chuunin deixa seu posto de vigília e caminha até as árvores frutíferas daquela parte da floresta, recolhendo algumas, mas ainda atento ao local onde seu tio descansava. Após a coleta, volta para lá e come metade, suprindo sua necessidade física e percebendo que estava recuperando-se das lutas que teve naquele dia. As horas passam e, mesmo acordado, ainda descansava. O sol subiu e a escuridão foi exterminada, era ótimo ver o sol brilhando no céu para alguém como aquele rapaz, que estava acostumado com a névoa de sua terra natal.

Raidou acordou, pegou as frutas que sobraram, agradecido e começou a retirar as bandagens que cobriam seu corpo. As pílulas que tomara realmente aceleraram sua regeneração, Mitsurugi novamente pensou em conseguir algumas daquelas um dia. Pensativo, mal percebeu o tempo passar. Seu tio chamava-lhe a atenção.

- Vamos? Chegaremos lá hoje ao final do dia.

O homem então começou a caminhar esperando ser acompanhado.

Citação :: Pode estar meio chato agora, mas em beve melhorará ^^

Após terminar de comer, deixava metade das frutas para Raidou enquanto voltava para meu posto, o meu turno leva mais algumas horas, e finalmente percebo que a hora do descanso terminava quando a escuridão do céu ia embora, e as luzes de um novo dia tomavam o céu.

O calor da manhã, e do sol tocando a superfície da minha pele, era uma experiência nova para mim, uma sensação indescritível, onde podia sentir o calor do dia, sem estar rodeado pelas densas névoas de meu país de origem.

Raidou logo se levanta, come, retira as bandagens e levanta, tomando rumo ao encontro desse tão misterioso amigo rastreador, os ferimentos que na noite passada pareciam permanentes e profundos demais para serem curados, estavam quase que imperceptíveis.

Me levanto do meu posto, e recolho minha espada para sua bainha, voltando ao chão, seguia Raidou, por mais quanto tempo fosse necessário.

Sua missão continuará no link a seguir.

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